O TAXI AUTÓNOMO
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| Foto: nutonomy |
Sou grande defensor dos veículos autónomos.
Sabendo que mais de 95% dos acidentes de viação são causados pelo factor humano, a solução será, na minha opinião, deixar essa tarefa para os computadores, mais perfeitos em termos de atenção permanente, e transformar as viagens de automóvel em momentos de lazer/produtividade.
E esta questão está na ordem do dia.
Diversos são os exemplos de veículos autónomos que estão a ser testados por todo o mundo, com especial destaque para o Google self-driving-car que recentemente cumpriu 6 anos de projecto e 3 milhões de Kms andados, com apenas um acidente de sua “culpa” – quando na realidade o motorista de um autocarro “fuçou” a entrada num cruzamento.
Também a Mercedes-Benz tem dado passos de gigante nesse capítulo, com os seus camiões TIR semi-autónomos, e (last but not least) a Tesla com o modo autónomo update, transferível via internet para os seus modelos mais recentes.
Independentemente dos considerandos éticos e morais que a questão dos veículos autónomos levantam – com a questão da escolha da opção menos má em situações limite –, das questões de legislação e regulamentação e da simples oposição dos mais racers que não gostam de largar o volante nem por nada, os carros autónomos estão a chegar e a evoluir hora a hora.
Agora foi em Singapura, a startup nuTonomy pretende levar os veículos autónomos para o domínio do Taxis, com planos para lançar centenas de Taxis autónomos na cidade.
Esta startup, que conseguiu fundos na ordem dos 3.6M USD, alguns dos quais da própria Samsung, prepara-se agora para testar este novo conceito de mobilidade no business district de Singapura.
Emilio Frazzoli, fundador da empresa, disse publicamente que o mais complicado foi juntar ao software de condução todas as variáveis da gestão de frotas, uma vez que o serviço de táxi tem outras componentes que não “apenas” a condução.
A ANTRAL que não se ponha a pau… ;)
