quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Governo francês lança video online contra o Jihadismo

No rescaldo da operação terrorista do Charlie Hebdo, e com a noção da cada vez maior presença de apelos jihadistas pelas redes sociais e que usam a Internet para propagar a sua mensagem de angariação de membros, o Governo francês resolveu levar a sua mensagem ao mesmo media.


Assim, desde ontem que circula pelas redes sociais, um webvideo, colocado no Dailymotion, com uma mensagem desmistificadora dos apelos radicais islâmicos.

O vídeo, com imagens muito gráficas da realidade da guerra e tortura realizadas pelo denominado estado islâmico, contrapõe as mensagens habitualmente veiculadas pelos radicais.

O vídeo, em 24 horas tem mais de 500 mil visualizações, e dissemina também a hashtag #StopDjihadism pelas redes.




#Stopdjihadisme : Ils te disent… por gouvernementFR


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Win10: As novidades

A Microsoft  apresentou ontem o Windows10. Embora ainda não esteja disponível para o consumidor final, o evento de apresentação descerrou a cortina do que vai ser o melhor OS de sempre – segundo a marca.



Em primeiro lugar o mais importante – para o consumidor final: O Windows 10 vai ser um upgrade gratuito para quem tenha Windows 7 ou 8 (e 8.1). 

Este upgrade só estará disponível durante o primeiro ano de vida do Win10, e, segundo Terry Myerson, Executive Vice President dos Sistemas Operativos, que veio clarificar esta questão que tinha sido mal percebida na apresentação, isto quer dizer que durante o primeiro ano de vida do Win10 quem tenha o win7 ou 8 pode fazer o upgrade gratuito para o 10. E o 10 vai funcionar normalmente, como qualquer Windows comprado, até ao final da vida do device onde for instalado.

Resta apenas saber que requisitos mínimos serão necessários para correr o 10, uma vez que há muita máquina a correr, por exemplo, o Win7 que já nem esse devia correr… enfim.

A Microsoft com esta estratégia demonstra que, mais do que a entender os novos tempos, está disponível para voltar a conduzi-los. O conceito de free upgrade, principalmente para um sistema operativo tão inovador como este parece ser, é uma demostração clara de inovação e de uma nova postura. Talvez também para "corrigir a mão" do 8 e da perspectiva forçada do hibrido que esse sistema operativo é.

A Microsoft apresentou também ainda a integração do seu assistente virtual – Cortana – no Windows e das capacidades de IA da mesma, que agora pode enviar mensagens, ler, procurar, traçar mapas, ler reminders, e fazer mais uma miríade de coisas.


Fica apenas a dúvida se consegue preparar um cafezinho ;)

Também a questão dos jogos e do lazer não ficou de lado, com a integração dos jogos Xbox no sistema operativo e a capacidade de os jogar em ambiente multi-plataforma, e em qualquer device, assim como streamar os jogos da XboxOne para o Windows10. Muito bom.

Mas a estrela da apresentação, para além da apresentação do minimalist Spartan – o novo browser internet que vai apear o velhinho Internet Explorer, foi mesmo o HOLOLENS – uns óculos de realidade virtual/aumentada, que fazem display de hologramas e permitem um ambiente virtual de produção em 3D. O suporte para os óculos é universal no Win10 e faz parte do core do Sistema Operativo.



Microsoft meets Star Trek :)

As restantes novidades do Win10 são a interoperabilidade a nível de devices que corram o mesmo OS – o core do 10 vai ser comum para PC, tablet e smartphone – inclusive a nível de interfaces, look& feel e funcionalidades, fazendo que o utilizador possa iniciar uma tarefa no PC, continua-la no tablet e terminá-la no seu smartphone. Isto muito graças à sua cloud OneDrive que vai ser o centro de armazenamento de conteúdos.

Outra novidade é a integração do Skype, e o interface que já era conhecido e que apresenta a volta da taskbar, do Start Button e do ambiente tradicional do Windows, a integração do interface Metro em janelas do desktop e a fluidez de todo o ambiente de trabalho.

Vamos esperar para ver! Mas a expectativa é grande

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O novo Google Translator

Tinha de experimentar o novo tradutor da Google!

Graças ao que faz da Google aquilo que ele é hoje - os algoritmos avançados de pesquisa - a app Google Translator conta com o poderoso motor de pesquisa da Google para, mais que simplesmente traduzir as palavras, análisar estatísticamente milhares de documentos e assim poder melhor determinar a sintaxe e enquadramento da frase a converter. E isto num piscar de olhos.

A versão anterior já permitia a introdução de texto em teclado normal, ou num interface de reconhecimento de caracteres, que rapidamente aprende a nossa escrita e a traduz em texto “dactilografado”, uma muito rápida tradução – e bastante contextual e permitia já a vocalização do texto traduzido na língua desejada – com um também poderoso motor de text-to-speech.

Mas agora conseguiram dar um gigantesco passo à frente. O novo Google translator consegue identificar e traduzir imagens e placares, captados em tempo real através da câmara do Smartphone, sobrepondo a tradução ao original, com tecnologia de realidade aumentada.

Basta apontar o smartphone para o que quer traduzir e aparece, sobreposto à imagem, a tradução na língua que se quer. E isto numa questão de um ou dois segundos. E em 36 linguas diferentes. E sem ligação à Internet.



Outras características são o permitir agora também o reverso speech-to-text, onde o utilizador pode falar na sua língua natal e a aplicação devolve, também em voz, o seu texto devidamente traduzido na língua que se deseja. E em 6 línguas diferentes.

A App consegue ainda diferenciar diferentes vozes numa conversação, e traduzir os dois intervenientes, num quase simultâneo.

Fantástico, não?

A App está disponível gratuitamente para iOS e para Android e é, sem dúvida, a melhor aplicação do género.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

As 5 razões de sucesso da Uber

Hoje resolvi falar sobre o que considero serem as 5 principais razões do sucesso da Uber.



A Uber dá cartas em diversos países, é cada vez mais uma escolha no transporte individual (e por vezes colectivo) e, embora envolta em algumas polémicas e proibições geradas essencialmente pelos players do status quo, é um sucesso.

Também em termos económicos e de modelo de negócio a Uber dá cartas - está avaliada em 10Bn - já tem diversos concorrentes e não pára de inovar.

Aliás, em termos de notoriedade, é de realçar que o próprio nome faz já parte do léxico, especialmente na Europa do norte: “Uber” é já sinónimo de transporte, assim como Taxi, Tube, Bus, etc.

A Uber também já provocou mexidas no próprio segmento onde se insere. Caso de diversas aplicações para smartphone ligadas a táxis e alugueres de viaturas com motorista que pululam por aí.

Em Portugal temos já o Meo-Taxi (que já falei noutro post) ou no Taxi99 – um conceito importado do Brasil e que conta já com cerca de 200 Taxis em Lisboa. E o conceito é sempre o mesmo: Fazer a ponte entre o consumidor e o provider, entre o cliente e o transporte, através de uma aplicação que está na mão de ambos.

Então porque é que a Uber continua a crescer e a representar uma ameaça tão grande para os ”poderes instalados”?

E, para mim, a resposta é simples. É por causa destas 5 razões:

1 – É fácil – A app é das coisas mais simples. Pouco mais tem que um botão. O pagamento ser directamente ao cartão de crédito - não se “sente” imediatamente na carteira e pode ainda ser adiado para o final do mês, ou pago em prestações – é uma grande vantagem. E elimina os trocos e notas, numa era em que o plastic-money é cada vez mais dominante.

2 – É trendy – Cada vez mais é moda, até em Portugal, utilizar Uber. Quer a versão Black, quer a versão X. É urban-chique :)

3 – Não é assim tão caro - Comparado com os táxis normais, um trajecto Uber Black custa pouco mais – cerca de 25%. Em relação ao uber X o valor é sensivelmente o mesmo que um táxi.

4 – Sabe-se, de antemão, quanto vai custar – Este é, para mim, um dos grandes factores de sucesso. Saber quanto vai custar a viagem antes de a iniciar. E esse cálculo não depende de factores humanos mas sim de uma aplicação informática. Assim não há “brincadeiras“ infelizmente tão bem conhecidas de todos como dar a volta à cidade para fazer 500m. A informática traz, neste caso, o garante da imparcialidade e da racionalização. E isto é uma característica que nenhuma outra app tem.

5 – As pessoas estão dispostas a pagar pela qualidade – e, last but not least, este é, para mim, o grande factor diferenciador. Quer na versão Black quer na versão X, os motoristas são simpáticos, cordiais, educados e profissionais. Só conversam o que o cliente quer, não se atravessam à frente dos outros nem insultam a família de um qualquer incauto, como infelizmente vemos tantas vezes na nossa “praça”. Os carros estão sempre limpos, ligeiramente perfumados, cuidados. E isto faz toda a diferença.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Estudo inovador sobre uso da Internet

Hoje quando ia escrever o meu post, apercebi-me que a matéria já me tinha sido "dada", pelo meu caríssimo Manuel Falcão e pelo estudo "Um dia das nossas vidas na Internet", lançado ontem pela Nova Expressão/Marktest.



Este estudo, na realidade um estudo sobre hábitos de consumo de Internet no panorama nacional, é curiosíssimo e traz-nos novidades em barda, como a frequência com que o Português acede à net, quando e em que suporte, de onde acede, em que device e, mais interessante ainda, para fazer o quê.

O estudo realizado com uma amostra já considerável - quase 1000 pessoas - debruça-se também sobre os conteúdos consumidos, comércio electrónico, banca online e, claro, a "jogatana" online e todo o restante lazer.

Vale, realmente, a pena consultar:

Um Dia Das Nossas Vidas na Internet - Versão integral (pdf - 3.8Mb)

P.S - uma dica: ver com atenção a parte referente ao multiscreen. Depois não digam que eu não avisei.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Anonymous declaram (ciber)guerra ao estado islâmico

Num vídeo postado ontem ao final do dia no youtube, o colectivo hacker "Anonymous" declara Guerra aos sites e media sociais do estado islâmico.

Na mensagem, dirigida a “Al Qaeda, Islamic State et autres terroristes” lida em francês, um individuo com a costumeira máscara de Guy Fawkes e voz distorcida electronicamente afirma esta declaração de ciberguerra a todos os sites, media sociais e contas electrónicas de grupos terroristas, seus afiliados e simpatizantes.

A operação tem o nome de #opCharlieHebdo e, segundo a declaração, pretende constituir-se como uma resposta ao ataque terrorista da passada quarta-feira e procura, desta forma, "vingar os assassínios dos repórteres e policias".



Este vídeo 24 horas depois, tem já mais de 220 mil visitas e foi já seguido por um segundo vídeo com o ponto de situação dos ciberataques.

Isto está bonito, está...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O Charlie e as redes


Não vou falar no assunto em si, repugnante que é.
Vou falar da “resposta” das redes sociais e da Internet, no seu todo ao assunto e da resposta avassaladora que as mesmas potenciam.

(Sei que este post vai ficar rapidamente desactualizado, mas não quis deixar de o escrever.)

Logo no dia de ontem, as milhares de pessoas que se juntaram quer na Praça da República em Paris, quer um pouco por todo o mundo, tiveram como elo de ligação as redes sociais, em especial o Twitter.

A hasthag #JeSuisCharlie tornou-se, em poucas horas, a mais popular no Twitter, gerando mais de três milhões e meio de tweets (and counting...).
Já hoje, e numa tentativa de demonstrar que o terrorismo não pode ser confundido com a religião muçulmana, a hashtag #RespectForMuslims é também um trend de topo

Neste link pode-se ver, em tempo real, a disseminação da hashtag pelo mundo




E, já que falo de twitter, inúmeras personalidades de todo o mundo – para além dos media em particular - tem usado essa rede em especial para demonstrar a sua solidariedade para com as vitimas, caso de Albert Uderzo (criador de Asterix) que publicou a imagem abaixo,




É tambem o caso de Lucille Clerk, uma designer francesa que publicou a imagem seguinte e que se está a tornar viral (primeiramente atribuiu-se esta imagem ao activista britânico Bansky)



Na web, a Google, logo no dia de ontem, alterou a sua homepage, colocando um laço preto em destaque, e hoje apresenta, sem seu lugar a imagem “Je Suis Charlie” que este caso tornou universal.




O Guardian avança também que Sergey Brin e Larry Page, CEOs da Google vão avançar com 320 mil euros para que a publicação da próxima quarta-feira do Charlie Hebdo atinga o milhão de exemplares.

Também no Facebook se multiplicam as imagens simples mas tão fortes, de letras brancas sobre um fundo negro.
Artistas como Johnny Haliday publicam vídeos como o abaixo:






Ou, por cá, os nossos UHF, por exemplo






E é também no Facebook que pululam as fotografias de milhares de pessoas em concentrações um pouco por todo o mundo, em suas casas e locais de trabalho, utilizando-as como expoente máximo da tal “liberdade de expressão” que os terroristas tentaram destruir.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O Melhor da CES 2015

O meu primeiro post do ano tinha de ser sobre a CES 2015!



Está a decorrer mais uma edição do CES (Consumer Electronics Show), quiçá a mais inovadora de todas, em Las Vegas.

Esta feira é conhecida por mostrar as maiores e melhores inovações em tecnologia de consumo que se fazem pelo mundo fora. Novos veículos, electrodomésticos, câmaras e ecrãs, smartphones e etc, este é “O” local para apresentar novos produtos e é aqui que, normalmente, as grande marcas mostram as suas últimas ideias, muitas vezes ainda em fase de protótipo.

Este ano as novidades são mais que muitas: a HTC apresentou um smartphone com uma câmara frontal de 13Mpixels – assim já podemos tirar Selfies em alta definição – a Intel aposta em wearables, a Samsung aposta em monitores de computador curvos e flexíveis, de tecnologia Quantum Dots e a Sony aposta na tecnologia 4K para câmaras e tudo o mais que capture imagem.

A não perder também o novo concept-car da Mercedes (o Mercedes-Benz F 015), completamente electrico e completamente automático!



Mas o melhor é ler um dos melhores reports da Feira, pela mão da equipa redactorial do Mashable, AQUI