segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Um assistente virtual, não-virtual

Já todos conhecemos a SIRI, assistente virtual do iPhone, que tanto jeito dá (principalmente para ler e mandar SMS enquanto se conduz) e que realmente foi uma das melhores invenções da Apple. Também já conhecemos os assistentes virtuais da concorrência, o EVA/Google Now para Android e a CORTANA para Windows.

Estes assistentes virtuais de smartphones podem ler mensagens, escrever, procurar assuntos na Internet, marcar reuniões no calendário, tocar e escolher musica, lancar e fechar aplicações e até fazer-nos rir.

Mas agora uma empresa resolveu dar um passo mais à frente (ou será atrás?) e lançar o assistente não-virtual, ou pouco virtual numa plataforma completamente virtual. Confuso? É simples

A iDrive, uma empresa Norte Americana de sistemas de backup e sincronização de dados acabou de lançar o OOLOO, uma app para iOS e Android, cuja tagline diz tudo: “We are Listening”.
Ou seja, em vez de ser em algoritmos e inteligência artificial a escutar as nossas questões e a respondê-las, está uma equipa de pessoas do outro lado.


OOLOO


O OOLOO baseia-se não em rapidez (seria difícil a humanos competir com a velocidade de processamento dos computadores) mas na qualidade dos dados retornados. Ou seja, a empresa garante que a fiabilidade e interesse dos dados retornados, em relação às perguntas, é de longe melhor e mais interessante que um simples algoritmo.

O funcionamento é simples. Fala-se para o microfone e aguarda-se. Cerca de 1 a 2 minutos depois surgem os dados e eventuais links de interesse.

A OOLOO é para iOS e Android, já teve cerca de 10 mil downloads e está disponível apenas nos USA, para já.

Para mim a grande questão se coloca é exactamente a escalabilidade. Embora, em termos conceptuais, possa parecer muito interessante, não parece viável ter uma equipa gigantesca e crescer exponencialmente com o alargamento da base de utilizadores.
Ainda por cima, a APP e as pesquisas no OOLOO são completamente gratuitos.

Enfim, a ver vamos, que assim dizia o cego…

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