terça-feira, 15 de julho de 2014

O conteúdo patrocinado

Uma das formas de publicidade muito em voga actualmente, principalmente nos USA é o chamado conteúdo pago ou patrocinado.
E este pode surgir em duas formas: Em termos editoriais, onde simplesmente é conteúdo similar em forma e layout ao conteúdo normal da publicação, só que é criado construído e pago por uma marca – a chamada publireportagem - ou em termos genéricos, quando um qualquer conteúdo “legítimo” e original de um media (um artigo, uma infografia, uma reportagem, um vídeo, etc) é patrocinado por uma marca.

O recente estudo da Contently, debruça-se sobre este último e os resultados que nos apresenta são por um lado desmotivantes e por outro, encorajadores.

Vamos ao estudo:
  • Apenas 24% dos leitores visualizam o conteúdo patrocinado até ao fim, ao invés dos 71% que o fazem num conteúdo “normal”
  • Apenas 48% dos leitores conseguem reter qual a marca que patrocinou o conteúdo
  • 20% dos leitores pensam que a marca apenas pagou mas não interferiu com o conteúdo, 12% pensam que a marca criou o próprio conteúdo e 18% pensam que a marca apenas comprou publicidade ao lado do artigo patrocinado, não fazendo a ligação entre a peça e o logotipo.
  • 2/3 dos leitores sentem-se enganados ao perceberem que existe uma marca por detrás do conteúdo, e 7,6% acabam por imediatamente esquecer o conteúdo 
  • Os mesmos 2/3 referem que, sabendo à partida que o conteúdo é patrocinado, não clicariam para lê-lo/vê-lo 
  • 58.7% dos leitores referem que um site ou media perde credibilidade quando publica conteúdo patrocinado
Pior, uma grande maioria prefere o velhinho banner a este novo tipo de publicidade, conforme o gráfico abaixo.



Pelo lado positivo, se a marca que patrocina o conteúdo for uma marca confiável ou que seja cognitivamente percepcionada com tal, o próprio conteúdo beneficia da associação, sendo também percepcionado como confiável.
E ainda, os números demonstram que esse grau de confiança aumenta nos conteúdos patrocinados na imprensa escrita (print) em detrimento do online. É caso para dizer que o suporte físico representa aqui uma mais-valia.

E que tal consultar o estudo? AQUI

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