Este serviço, que foi anunciado como uma parceria com centenas de labels da indústria musical, desde as independentes às maiores e mais conhecidas – 95% do total, segundo a Google, detentora do Youtube – será um concorrente feroz ao Spotify da Microsoft, que tem já mais de 10 milhões de subscritores.
No entanto este novo serviço não está livre de críticas, existindo reclamações por parte de algumas editoras independentes de alguma intransigência nas negociações e de alguma posição mais musculada da Google. Enfim…
O "Youtube subscription streaming" é a resposta da Google ao mercado decrescente dos downloads de música e ao crescente mercado do streaming, potenciado pelas baixas tarifas do always-on e pela largura de banda disponível hoje em dia.
O streaming veio trazer uma nova vida às editoras e labels, uma vez que trouxe o primeiro acréscimo de receitas (embora apenas de 0,3%) dos últimos anos, que têm sido caracterizados por quebras na ordem dos 4%/ano (dados da Nielsen SoundScan).
Veio também trazer a resposta última à questão da pirataria musical, que nunca esteve com números tão baixos. Afinal para quê “roubar” uma música se ela está mesmo ali para ouvir sempre que se queira.
Parece que as pessoas finalmente se aperceberam que a posse é menos importante que o usufruto, digo eu.
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